08 / 08 / 18

Associação FindBrazil destaca tendências globais em alimentos e bebidas para os próximos anos.

Essas megatendências, que compartilham impulsionadores em comum, possuem o poder de transformar categorias de produtos ao mesmo tempo em que fornecem crescimento sustentável e relevância para empresas que conseguem obter sucesso nessas novas ideias. Destas oito megatendências, Healthy Living destaca-se por ter o maior impacto e relevância para a indústria de alimentos.

Healthy Living: De Volta à Natureza e Não ao Açúcar
A tendência Healthy Living pode ser descrita em duas tendências menores: De Volta à Natureza e Naturalmente Funcional. A indústria de alimentos continua a redirecionar seu foco do controle de peso para nutrição e bem-estar. O segmento viu um aumento no movimento “De Volta à Natureza”, caracterizado pelos “alimentos crus”, aqueles que não foram cozidos/processados e que não foram aquecidos acima de 48ºC a fim de preservar a maioria das vitaminas e minerais dos ingredientes. Com o açúcar se tornando o novo vilão no debate sobre obesidade, snacks saudáveis, gorduras boas e grãos voltaram à tona. Enquanto isso, o “Naturalmente Funcional” centra-se na grande tendência da saúde intestinal, que está ligada à saúde e desempenho mental. A ascensão desta tendência concentra-se em alimentos fermentados, grãos e probióticos e gorduras boas.

Premiunisation: Redefinindo Indulgência
A indulgência é e sempre será um fator importante em alimentos. No entanto, ela está mudando de forma uma vez que os consumidores desejam produtos diferentes para ocasiões diferentes e em diferentes regiões geográficas. Redefinindo Indulgência está sendo alterado por meio da seleção dos ingredientes utilizados e pela busca por saúde, ética e sabor.

Ethical Living: Alimentos à base de plantas
Trazida pela “Geração X”, a tendência Ethical Living é a que está se propagando mais rapidamente em alimentos, com 30% dos consumidores relatando que estão preferindo comprar localmente. Há uma nova ênfase nos alimentos à base de plantas, que utilizam proteínas vegetais e de insetos, que evitam resíduos ou com procedência local.

Experience More: Da Compra à Criação
Da compra à criação, a ênfase dos consumidores está mudando da posse de bens materiais para experiência. A Kellogg oferece cereais feitos sob medida para a Bear Naked, enquanto a KitKat se aproxima com o cliente por meio das embalagens.

Shopping Reinvented: Modelos Alternativos de Negócios
Os canais de varejo moderno (supermercados e hipermercados) serão responsáveis por menos da metade do varejo de bens de consumo até 2021. Em alimentos, os canais de varejo modernos ainda são muito importantes. Contudo, principalmente nos mercados ocidentais, modelos de negócios alternativos, como serviços de assinatura e modelos híbridos on-line / off-line, estão mostrando um forte crescimento.

Shifting Market Frontiers: O exotismo global
Resultante da crescente emigração da população muçulmana para todo o mundo, esta tendência afeta principalmente os ingredientes e as refeições. As tendências alimentares tendem a acompanhar a migração, portanto é provável um aumento de refeições na Europa Ocidental com inspirações do Médio Oriente. Comida Halal é outra área para se prestar atenção.

Middle Class Retreat: Qualidade Acessível
Principalmente impactando as categorias de alimentos básicos, esta tendência está se tornando mais relevante nos mercados onde os lares estão encolhendo. O número de famílias monoparentais nos EUA dobrou nos últimos 20 anos. Enquanto isso, a desigualdade de riqueza está piorando, com grupos de baixa renda crescendo em todo o mundo à uma taxa muito mais rápida do que há uma década.

Connected Consumers: Tecnologia em alimentos
Tornando-se cada vez mais comum na Ásia, mas também em cidades metropolitanas como Nova York, Londres e Hong Kong, a tendência de uma proposta não relacionada a produtos está se manifestando através das redes sociais e canais de distribuição digitais.

Juntando tudo – Marcas disruptiva
Disrupção é a palavra-chave favorita em 2018. A disrupção fez com que empresas multinacionais e marcas tradicionais adquirissem empresas iniciantes ou lançassem seus próprios laboratórios de inovação. Essas marcas disruptivas tendem a aproveitar simultaneamente várias megatendências. São também ágeis e responsivas às necessidades orientes das mudanças nos hábitos dos consumidores; como tal, eles inovam rapidamente. Elas podem criar sua própria categoria de nicho, derrubar uma marca tradicional em uma categoria existente, adotar uma nova tecnologia ou atrapalhar outras empresas por meio de uma nova estratégia de marketing ou canal.

Fonte: Euromonitor International e Associação FindBrazil.

08 / 08 / 18

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