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Carne de frango: puxadas pelas vendas à China, exportações crescem 5,85 no ano e somam US$ 4,072 bi

São Paulo – As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2,433 milhões de toneladas entre janeiro de julho deste ano, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O dado é 5,8% superior ao efetivado no mesmo período de 2018, quando foram embarcadas 2,3 milhões de toneladas.
Com este desempenho, as vendas do setor acumulam alta de 10,8% em 2019, com receita total de US$ 4,072 bilhões. Em 2018, os embarques geraram US$ 3,675 bilhões no mesmo período.
Considerando apenas o mês de julho, os embarques de carne de frango chegaram a 387,6 mil toneladas. O saldo é 16,4% inferior às 463,5 mil toneladas registradas em julho de 2018 (maior volume mensal já registrado pelos exportadores de carne de frango; em junho do mesmo ano, as vendas totalizaram 235 mil toneladas, desempenho impactado, em grande parte, pelos atrasos nos embarques decorrentes à Greve dos Caminhoneiros).
“A média das exportações em volume e receita de 2019 supera o desempenho geral do ano anterior, o que é um indicativo positivo para o saldo final do ano”, analisa Francisco Turra, presidente da ABPA. A média das exportações em 2019 (janeiro a julho) é de 347,6 mil toneladas, superior às 341,7 mil toneladas de 2018 (janeiro a dezembro). Nos últimos três meses (maio, junho e julho de 2019), as vendas se mantiveram acima de 380 mil toneladas.
O saldo cambial de julho de 2019, com US$ 665,6 milhões, foi 6,4% menor que o registrado no mesmo período do ano anterior, com US$ US$ 710,9 milhões.
“O mercado internacional está aquecido, e os preços estão em alta. Novamente registramos valores médios acima de US$ 1,7 mil dólares por tonelada. Apenas para efeito comparativo, a média de preços de 2018 foi de US$ 1,6 mil por tonelada”, detalha Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.
Principal destino das exportações de carne de frango, a China importou em julho 52,7 mil toneladas, volume 15% superior ao embarcado no mesmo período do ano passado. O México, maior importador nas Américas, foi destino de 14,07 mil toneladas (+3%).

Fonte: ABPA

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