04 / 10 / 19

Ritmo de exportação de uva e manga anima produtores de Petrolina

Produtores estão animados com o ritmo de exportações de frutas em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Esse é considerado o melhor semestre para os produtores de uva da região. Se esse movimento for mantido, o Vale do São Francisco pode alcançar a marca recorde de 1 bilhão em exportações em 2020.

Conheça as rotas das frutas brasileiras.

Em uma fazenda de Petrolina, 300 pessoas trabalham pra dar conta da colheita e cada um colhe em média, 500 kg de uva por dia. São centenas de cachos prontos para cruzar o oceano atlântico, rumo à Inglaterra.

O supervisor agrícola, Marcos Pereira, conta que a expectativa é de exportar aproximadamente 2.600 toneladas. “Esse primeiro semestre todo mundo teve dificuldade e a gente tem um mercado promissor tanto para os Estados Unidos como pra a Europa que são os principais países que a gente tá trabalhando hoje. A expectativa é bastante satisfatória”.

Em 2018, problemas climáticos e o surgimento de pragas afetaram as vendas para o exterior. A queda ficou em torno de 16%. O mercado Europeu é o principal comprador. Esse ano a expectativa é de exportar 45 mil toneladas de uva, um aumento de 28%.

A manga, outra fruta que também é muito procurada pelos países importadores, enfrentou os mesmos problemas na safra passada. E também se recuperou. Até o fim do ano as exportações devem ter um crescimento de 42%.

“A demanda lá fora vem crescendo bastante porém não suporta tanto volume que vem acontecendo na produção aqui no Vale do São Francisco. Então assim, a gente prevê esse aumento, o mercado tá reagindo porém a gente precisa de um pouco de cautela na produção aqui do vale do são francisco”, conta o gerente executivo, Tássio Lustosa.

Essa cautela se deve à superprodução de manga que influencia no preço externamente. Em 2018, a unidade de manga foi vendida a $ 1,20. Agora a um $1,04. Algumas fazendas estão acompanhando a movimentação no mercado externo pra evitar prejuízos.

O engenheiro agrônomo, Emerson Costa, conta avalia também a competitividade. “É você competir com a própria fruta do Brasil e até com outro país que está vendendo lá. Então às vezes você manda um volume alto mas a receita é menor do que o ano anterior. Então temos que aguardar isso aí”, disse.

Fonte: G1 Petrolina.

04 / 10 / 19

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